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Wilson Lima reúne com ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, e discutem licenciamento de obra da BR-319

O governador do Amazonas, Wilson Lima se reuniu, na manhã deste sábado (29/06), em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales. Durante o encontro, os dois conversaram sobre temas de interesse do estado, como o destravamento das licenças ambientais necessárias para o avanço da BR-319.

O Governo do Estado quer dar celeridade ao processo de pavimentação da rodovia. “A nossa reunião foi de aproximação, para que nós encontremos entendimentos para resolver algumas pendências ambientais. Tudo isso passa por entendimento de ações do Governo do Estado, no momento em que cria condicionantes ambientais e também à medida que o Ibama avança com essas questões”, afirmou Wilson Lima.

De acordo com o governador, ficou acordada uma reunião, com técnicos do Governo do Estado e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), para uma avaliação do estágio atual do processo de licenciamento para que se busque soluções para que avance.

Também participaram do encontro o vice-governador Carlos Almeida, o titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Taveira, o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, o titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Petrúcio de Magalhães Júnior, o prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia, o superintendente da Suframa, coronel Alfredo Menezes, os deputados federais Pablo e Sidney Leite, além de técnicos do Governo Federal.

Encontro em Brasília – O governador e o ministro vão agendar uma reunião que deve acontecer na primeira quinzena de julho, em Brasília, para discutir os detalhes referentes à recuperação da BR-319. “Saímos daqui com o entendimento de que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e os órgãos licenciadores estaduais farão um entendimento com o Ibama para construir soluções que atendam reivindicações da sociedade, exigências do Ministério Público e que tragam, realmente, o desenvolvimento sustentável para todo o eixo da rodovia”, disse Wilson Lima.

O Governo do Estado já tem trabalhado para melhorar a governança ambiental ao longo da rodovia e atender as exigências feitas pelo Ibama. “Já há um desenho para estabelecer as condicionantes ambientais, conversado com o Ministério Público, atendendo as exigências que são feitas para garantir que haja preservação ao longo das BR-319 e que não se repita o que aconteceu com algumas rodovias que foram abertas na Amazônia”, frisou o governador.

De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, a governança ambiental é a garantia para a proteção de toda a rodovia. “A intenção é que não haja impacto ou desmatamento, com a abertura da BR-319. A ideia principal é que o Estado do Amazonas, via Sema e Ipaam, dê toda a garantia necessária para se estabelecer essa governança.

Fundo Amazônia – Wilson Lima também pediu apoio do ministro ao Fundo Amazônia para regularização fundiária, revisão das unidades de conservação do Sul do Amazonas e aprovação do Zoneamento Ecológico Econômico da Calha do Purus.

“A agenda de qualidade ambiental urbana do Ministério do Meio Ambiente contempla, dentre outros temas, a questão dos resíduos sólidos. Nós ficamos muito contentes em ouvir do governador que essa é, também para o estado do Amazonas, uma das prioridades. Nós já saímos daqui com algumas ideias para construir soluções, uma série de medidas que tenho certeza que vão avançar rapidamente, no sentido de melhorar muito o problema do lixo no estado”, disse o ministro Ricardo Sales.

Controle de resíduos sólidos – O secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, destacou a importância de debater a destinação adequada dos resíduos sólidos. “O Amazonas, apesar de ter 97% do território de florestas conservadas, também é um estado que tem 60% da população vivendo em cidades, então é importante ter estratégias de acesso à água, saneamento, resíduos sólidos que impactam o desenvolvimento de cidades do interior, por exemplo, aqui em Parintins, há um risco aviário muito grande devido ao lixão municipal”, disse Taveira.

O secretário destacou, ainda, que o Estado já tem desenvolvido estratégias de cooperação com os municípios, que são os responsáveis pela questão dos resíduos. “Essas estratégias têm um impacto muito positivo no desenvolvimento das cidades”, frisou.

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