O processo de gestão de qualidade na indústria do Amazonas, em empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), poderá “enxergar” novas oportunidades no ano de 2022, quando se vislumbra a retomada da economia e das atividades fabris após o ponto mais agudo da pandemia da Covid-19. Nesse período de crise na saúde do mundo inteiro, empresas tiveram que se adaptar com o novo normal em trabalhos no formato “home-office”.
Para discutir sobre o assunto, a Yamaha promove a partir desta segunda-feira, 8, até o próximo dia 12, a 4ª Semana da Qualidade 2021. O tema será “Sustentabilidade: Melhorando nossos produtos, pessoas e planetas”.
No evento, palestras e stands temáticos apresentarão ferramentas da qualidade para ajudar o crescimento profissional, impactos das atividades no ambiente fabril, gestão de fornecedores, obrigações tributárias e seus impactos para a organização, mudança e adaptabilidade, inteligência emocional, conceitos, informações básicas de qualidade, além da sustentabilidade.
O gerente de qualidade da Yamaha, Marco Beleti, disse que, para 2022, a pandemia “forçou” o pensamento de forma diferente, o que trouxe uma espécie de novas oportunidades e de abordagens com grandes desafios.
“Existe uma perspectiva para o aumento de produção. A demanda por motocicleta está muito alta e temos o desafio de retomar a produção nessas novas condições”, disse.
Marco Beleti explicou que a busca da empresa é por melhorias não apenas na produção, como também em todo sistema de gerenciamento da organização. O gerente de qualidade explicou que existe o desafio para trabalhar e encontrar novas soluções para aumentar a eficiência na gestão de qualidade.
Para se manter a qualidade no processo de gestão, é muito importante que todos os funcionários da empresa participem de ações como essa, porque todos são responsáveis por produzir com qualidade.
“Existe todo um trabalho de treinamento constante, de conscientização, com a valorização da cultura da qualidade, inclusive, com a nossa iniciativa de promover a 4ª Semana da Qualidade 2021, que ajuda na reflexão, na conscientização e na consolidação da postura de qualidade de todos os funcionários da empresa. Não adianta se ter uma sistemática e equipamento se não tem pessoas comprometidas com o uso adequado de todos esses recursos”, enfatiza Beleti.
Segundo o gerente de qualidade, desde 2017 a empresa realiza o evento da Semana de Qualidade, com exceção do ano passado, que não ocorreu por conta da pandemia da Covid-19.
SISTEMA ROBUSTO
Beleti explica que a empresa tem um sistema de gestão bastante robusto, com uma visão completa da organização em termos de acompanhamento dos desempenhos e com condições de identificar os pontos de melhoria com implementação desses referidos pontos.
“A ISO 9001 é uma certificação que muitas empresas possuem, mas o diferencial é que o nosso sistema de gestão não é algo apenas para ostentar uma certificação, e sim um sistema vivo, que permite com que consigamos ter uma gestão atuante em termos de acompanhamento e procura de melhoria contínua. Nós aplicamos a boa prática em tudo que se preconiza”, enfatizou Beleti.
O gerente explicou que quando se fala em gestão de qualidade, não se avalia apenas um risco em potencial, como, também, oportunidades. Segundo ele, no sistema de gestão, a organização precisa fazer o mapeamento constante dos riscos existentes das partes interessadas e avaliar todo o contexto.
“Conseguimos mapear os riscos negativos que devem ser mitigados, ao mesmo tempo que conseguimos identificar riscos positivos, que são as oportunidades, ou seja, as condições que podemos explorar para trazer um benefício para a organização”, ressaltou Beleti.
Ele ressalta que a empresa tem uma sistemática de fazer o levantamento periódico dos riscos, atualizando ano a ano sobre os existentes e, por meio da avaliação, se consegue identificar quais riscos devem ser tratados ou priorizados.
AUDITORIA
Ainda de acordo com Beleti, este ano, por conta da pandemia, a auditoria para certificação da ISO 9001 foi feita de forma remota, o que trouxe uma situação nova para toda equipe. Segundo ele, em um primeiro momento, se imaginou que a auditoria pudesse ter sido prejudicada em função do distanciamento dos auditores.
“Mesmo assim, para otimizar todo o processo, elaboramos uma espécie de material resumido do que é abordado nas auditorias, o que acabou se tornando uma abordagem inovadora e reconhecida, inclusive, pelos auditores, o que facilitou todo o processo de auditoria”, ressaltou.
Marco Beleti disse que o formato remoto acabou forçando tanto os auditores como os auditados a trabalharem de forma mais objetiva e prática, o que gerou um resultado extremante positivo.
“A forma com que foi conduzida a auditoria por nós acabou se tornando uma referência para os auditores, que se manifestaram em indicar como exemplo de boas práticas a auditoria realizada na Yamaha”, completou.
Para o Supervisor da Qualidade da fornecedora Musashi da Amazônia, Pedro Amorim da Silva, a Yamaha, para seguir na busca de produtos com o mais alto nível da qualidade, estabeleceu parceria com a empresa para o fornecimento de virabrequins forjados, sendo muito importante para a realidade da planta e para o aumento na gama de cliente com nível elevado em Qualidade.
“A metodologia de trabalho utilizada pela Yamaha é de excelência, todas as práticas de gestão implementadas são interligadas e acabam se fundindo em um único conceito de melhoria contínua por meio de auditorias, abrangendo novas perspectivas que não eram observadas anteriormente. Nós aprendemos novos métodos para transformar os problemas em desafios, resolvê-los e reduzir as anomalias”, disse Pedro Amorim.
MAIS SOBRE A YAMAHA BRASIL
Há 65 anos, a Yamaha é conhecida mundialmente pelo ronco de seus motores, mas foi fabricando instrumentos musicais que começou suas atividades, em 1887. O logotipo, com os três diapasões sobrepostos deixa clara essa origem, simbolizando ritmo, harmonia e melodia.
A Yamaha Motor Company surgiu no Japão em 1955, quando a empresa passou a fabricar motocicletas, lançando a YA-1, a famosa Libélula, que já em sua primeira competição faturou as três primeiras colocações na desafiadora corrida de subida de montanha Asama Race.
No Brasil, a Yamaha se estabeleceu em 1970, sendo a primeira fabricante de motocicletas a se instalar efetivamente no País. Em outubro de 1974 passou a produzir em Guarulhos, São Paulo, tendo como primeiro modelo nacional, a Yamaha RD 50, eternamente lembrada como “cinquentinha”. Em 1985 inaugurou em Manaus, Amazonas, uma segunda unidade fabril, hoje a única, a Yamaha Motor da Amazônia Ltda.
Atualmente são 26 modelos de motocicletas comercializados no Brasil, 8 modelos WaveRunner (veículos aquáticos), 32 modelos de motores de popa e uma Rede com cerca de 370 concessionárias e pontos de venda autorizados e capacitados no atendimento e serviços com qualidade.
O Grupo Yamaha Motor no Brasil exporta para países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Oceania e para o Mercosul e Europa. Mais que tecnologia e máquinas, o que diferencia a Yamaha são as pessoas e sua paixão pelo que fazem, todas com um único objetivo: o de gerar Kando através de seus produtos e as experiências que eles proporcionam.
Kando, em japonês significa o estado de espírito de uma pessoa ao se deparar com algo extraordinário o suficiente para gerar encantamento a ponto de fazê-la suspirar de satisfação. E é para arrancar suspiros assim que trabalhamos cada vez mais e melhor.
Da redação
Com informações da assessoria
Foto: Yamaha