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Mayara cobra implantação do projeto Ver e Tratar para reduzir casos de câncer de colo uterino

A deputada estadual, Mayara Pinheiro Reis (PP), cobrou o início do projeto Ver e Tratar para redução dos casos de câncer de colo de útero no Amazonas. A presidente da Comissão de Saúde e Previdência (CSP) fez um indicativo ao governo para implantação do projeto nos municípios.

Durante a Sessão Plenária desta quinta-feira (4), a parlamentar falou sobre a importância do movimento estadual “Março Lilás” para o alerta e prevenção ao câncer de colo do útero. Este tipo de câncer é o mais incidente no Amazonas e a previsão para o ano de 2021 é que sejam diagnosticados 700 novos casos, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O combate ao câncer de colo de útero é uma das bandeiras da deputada, que tem trabalho para mudar este cenário. Em 2019, a parlamentar apresentou um indicativo ao Governo do Estado para implantação do projeto Ver e Tratar que tem a proposta de realizar mutirões de exames e consultas ginecológicas no interior.

“Eu tenho defendido a importância de nós mudarmos essa realidade, o Amazonas ainda é um dos únicos estados onde as mulheres são mais afetadas pelo câncer de colo de útero. Temos a resposta que esse projeto será tocado pelo Governo do Estado, mas aqui faço um apelo novamente porque até agora não iniciou, acredito que devido à pandemia. Porém a demanda é muito grande e precisamos fazer isso se tornar realidade o mais rápido possível”, destacou.

A iniciativa é da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), que colocou à disposição uma equipe especializada em ginecologia para fazer as viagens nos municípios-polo do interior, mas aguarda a estrutura do governo para concretizar o projeto. As mulheres interioranas terão acessibilidade aos exames preventivos e à “conização” – procedimento que viabiliza o diagnóstico precoce, extremamente necessário para um tratamento mais eficaz contra a doença.

Outras medidas

Mayara ressaltou ainda outras medidas que podem reduzir esse índice no estado, como a vacinação contra o HPV nas escolas e a prevenção à gravidez na adolescência. Há uma Lei Estadual, de autoria da deputada, que estabelece a Semana Estadual de Prevenção da Gravidez na Adolescência realizada no mês de fevereiro. Segundo especialistas, relações sexuais sem o uso do preservativo podem contribuir para, além de uma gravidez na juventude, o desenvolvimento do câncer de colo uterino, pois é na adolescência que mulheres podem ter o primeiro contato com o HPV e desenvolver uma infecção crônica, levando ao câncer.

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