Os estandes do “Feirão do pescado” na capital amazonense aqueceram a economia local no feriado de Semana Santa. O público deixou para visitar a feira do pescado na última hora, mas a movimentação foi intensa durante toda manhã.
De acordo com o vendedor Alessandro Cascas, as vendas foram melhores que ano passado. O vendedor explicou que este ano o consumidor teve várias opções de compras durante a Semana Santa.
“A estrutura da feira foi algo bastante inovador, tivemos um ambiente agradável, onde os consumidores tiveram um atendimento bem receptivo para todas as pessoas que vinham visitar a feira. Tivemos banheiros químicos, as tendas tinham ventilação. Tudo estava perfeito. Só temos a agradecer aos organizadores do feirão”, disse o vendedor.
A dona de casa Neide Rodrigues disse que os preços dos peixes estão bastante razoáveis e com ótima qualidade. “Sem falar que ambiente está muito agradável, tudo bastante limpo, um clima excelente nas barracas e bem organizado, tinham placas informativas com preços dos peixes e um atendimento excelente”, disse.
O administrador Alexandre Lopes disse que este ano o preço do peixe está bem melhor. Segundo ele, é natural que no período festivo da semana santa o preço dos produtos acabem sofrendo uma alteração, mas, este ano os valores ficaram bem mais em conta que o ano passado.
“O estande está bastante organizado, com placas dos preços dos peixes, um ambiente climatizado e limpo”, afirmou o administrador.
De acordo com o gerente da Cadeia Produtiva de Pescado da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Tomás Sanches, os estandes do Feirão foram colocados em pontos centrais e estratégicos de Manaus. E, neste ano, a zona leste ganhou um estande, no Shopping Phellipe Daou, próximo da Bola do Produtor.
“O estande funcionou no estacionamento do shopping, com a mesma estrutura dos outros locais, com tenda, climatizadores e banheiros químicos. Assim como a tabela do preço máximo”, disse Tomás.
O gerente da Cadeia Produtiva de Pescado da ADS disse que os consumidores poderão encontrar, entre as espécies de peixe, o tambaqui, pirarucu e a matrinxã, além dos pescados regionais processados em forma de filés e postas e quelônios (com autorização legal).
O secretário executivo de Pesca e Aquicultura (Sepa), Geraldo Bernardino, adiantou que os preços variaram entre R$ 5,50 (tambaqui curumim até 1 kg) a R$ 22,90 (lombo do Pirarucu salgado), valores abaixo do preço de mercado.
“O objetivo é proporcionar a oportunidade da negociação diretamente com o produtor, obtendo um preço justo, e um produto de qualidade indiscutível, Também serão comercializados hortifrúti, como tomate, limão e cheiro verde, pelos agricultores das feiras da ADS”, afirma Bernardino.