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O Programa de Saneamento Integrado de Maués (ProsaiMaués) retomou, na manhã desta terça-feira (9/1), os trabalhos de apresentação das alternativas aplicáveis de reassentamento, para as famílias incluídas pelo programa. Os beneficiários estão recebendo atendimento da equipe da Superintendência Estadual de Habitação do Amazonas (Suhab), que conta com assistentes sociais, advogado e engenheiro. Os profissionais permanecem em Maués, distante 268 quilômetros em linha reta de Manaus, até o dia 19 de janeiro. Ao todo, cerca de 60 famílias devem ser atendidas.
O objetivo é esclarecer quais são as soluções de reassentamento possíveis dentro do Prosai, programa que pertence ao Governo do Amazonas e é executado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus (SRMM) e Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), tendo a prefeitura de Maués como co-executora.
“Dos atendimentos que foram realizados no período da manhã, tivemos 100% de aproveitamento. Os beneficiários estão cientes das alternativas que o programa oferece e estão dispostos a resolver as questões da desapropriação, para que as áreas de intervenções sejam desafetadas e o Prosai possa ter prosseguimento” afirmou o advogado Hugo Fabio Sampaio Teles de Souza, da Suhab.
As famílias que estão sendo assistidas são da Lagoa do Prata. Em dezembro foram atendidos beneficiários da Maresia e para o mês que vem, estão agendados os atendimentos da Lagoa Donga Ramalho. “Percebemos que as famílias estão receptivas, por conta de estarem constatando que as ações do programa estão realmente caminhando. A aceitação dos beneficiários reforça a credibilidade que a nova gestão está resgatando, no ProsaiMaués” destacou a assistente social Célia Colares, da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).
Esperança para Maués – O ProsaiMaués vai mudar a vida de aproximadamente 300 famílias, que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social. Moradora da Lagoa do Prata, a dona de casa Lindinalva Sousa do Nascimento, 36, fala sobre a transformação social que o programa trará. “Minha casa alaga sempre, sofremos muito a cada período de cheia. Por diversas vezes já perdemos móveis, sem contar que até cobra já entrou na minha casa, trazida pela água”, lembra a beneficiária.
Lindinalva e o marido, o vendedor ambulante Idivan Marques Batista, 38, fazem parte do Grupo de Apoio Local (GAL), que configuram a gestão participativa e facilitam a comunicação entre o Governo e a população. O casal mora com os três filhos na rua Eduardo Ribeiro, às margens da Lagoa do Prata. “Agora estamos com muita esperança de que o programa se concretize, porque, de fato, estamos vendo que as coisas estão caminhando. Até nossos filhos estão ansiosos, comemorando o Prosai”, contou Idivan.
O programa atua de acordo com as diretrizes das políticas operacionais (OP 710), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador do Prosai, que visa garantir direitos e minimizar os impactos causados pela mudança do local de moradia.
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