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Prefeitura de Manaus inicia oferta de vacina bivalente para reforçar imunização contra variante ômicron

A vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19, que combate a cepa original da doença e também a variante ômicron, já está disponível em Manaus, a partir desta quarta-feira, 15/2, para a imunização de idosos com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas, pessoas imunossuprimidas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, indígenas aldeados, ribeirinhos e quilombolas.

Parte da Campanha Municipal de Vacinação contra a Covid-19, coordenada pela Prefeitura de Manaus e executada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a nova fase segue a recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI) para a imunização dos sete grupos prioritários.

Durante a abertura oficial da nova fase da campanha na Unidade de Saúde da Família (USF) Ajuricaba, no bairro Alvorada, zona Oeste, a subsecretária de Gestão da Saúde da Semsa, em exercício, Aldeniza Araújo, explicou que a vacina bivalente é um reforço importante contra a ômicron, que é hoje a variante da Covid-19 predominante no mundo.

“A Covid-19 é uma doença viral e, portanto, sofre mutações. Automaticamente, a vacina tem que acompanhar esse processo para reforçar a proteção da população. Inicialmente, conforme indicação do Ministério da Saúde, a vacina bivalente será direcionada para as pessoas dos sete grupos prioritários. Porém, mais para frente deverá seguir um escalonamento e atingir novos grupos, a exemplo dos profissionais de saúde”, afirmou Aldeniza Araújo.

Entre os sete grupos indicados para a imunização com a vacina bivalente, o critério para a vacinação é ter o esquema básico completo com segunda dose do esquema primário, ou as doses de reforço, há pelo menos quatro meses. O público apto para tomar a bivalente em Manaus é estimado em cerca de 138 mil pessoas.

A subsecretária destacou ainda a importância de que as pessoas procurem uma das 55 unidades de saúde que estão disponibilizando a vacina, considerando que a imunização aumenta a imunidade, reduz a possibilidade do agravamento do quadro clínico, de internação hospitalar e os casos de óbitos pela Covid-19.

“Estamos em pleno inverno amazônico, que é o período de sazonalidade das síndromes gripais, o que inclui a Covid-19. Já estamos identificando um aumento considerável nos casos da doença e é necessário lembrar que ainda não saímos da pandemia. Além de tudo, estamos no período de carnaval, com aglomeração de pessoas, e por isso todos devem ficar em alerta, usar medidas de proteção, como o uso de máscara, lavagem das mãos, uso do álcool em gel a 70%. E, se apresentar quadro de síndrome gripal, a pessoa deve procurar ficar em casa, longe de aglomerações, evitando uma transmissibilidade maior da doença”, recomendou Aldeniza Araújo.

Segundo a diretora da USF Ajuricaba, Nair Costa Silva, a unidade de saúde registrou desde a semana passada um aumento no registro de casos positivos de Covid-19 entre pacientes que procuram atendimento com sintomas de síndrome gripal.

“A unidade de saúde oferece a vacina e também o teste rápido para a Covid-19. Quando o paciente procura atendimento com sintomas de síndrome gripal, ele faz o exame, é designado para uma sala quando o resultado é positivo e encaminhado na mesma hora para atendimento médico. São casos que apresentam sintomas leves da Covid-19, como dor de cabeça, febre e coriza, mas, quando o paciente não tem vacina, a gravidade pode ser maior. Felizmente, a maior parte dos pacientes já tem as primeiras doses da vacina”, informou Nair Silva.

Para o motorista Juvenal Fernandes, de 70 anos, que procurou a USF Ajuricaba na manhã desta quarta-feira, para receber a vacina bivalente, é essencial manter o esquema vacinal completo contra a Covid-19. “Eu estou tomando a quinta dose de vacina hoje e se aparecer outra, vou tomar também. Não cheguei a ficar doente, sempre procurei tomar os cuidados e recomendo para todo mundo que se imunize contra a doença”, destacou Juvenal Fernandes.

No momento da vacinação, os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF ou Cartão Nacional de Saúde (CNS) e o cartão de vacina. As pessoas com alto grau de imunossupressão também devem levar um documento que comprove sua condição de saúde, como laudo ou receita médica, e as puérperas precisam ter em mãos o cartão da gestante, Declaração de Nascido Vivo ou certidão de nascimento da criança. Com exceção dos idosos, os demais grupos poderão ser imunizados a partir dos 12 anos de idade.

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